Dando uma chance: série Sense8

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Dos criadores de Matrix: mais uma série para assistir até quando o olho estiver fechando de sono. Essa série foi muito falada, e finalmente indiquei: Sense8.


Esse post faz parte da blogagem coletiva do grupo Liga das Blogueiras.
Sei que a grande febre de Sense8 (sensaite) já passou, mas essa realmente é uma série que precisa ser vista. Ouvi muitos comentários antes de assistir: muito sexo, série dos oprimidos pela sociedade, não entendi nada. Ok, vamos por partes.

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Quando assisti o primeiro episódio fiquei completamente perdida. Não fazia nem ideia do que estava assistindo e abandonei logo na primeira cena do parto (WTF). Sim, um parto doloroso e seguido por um suicídio. Dei mais uma chance, e no terceiro episódio já estava na vibe da série.

Sense8 é produzida pelos mesmos criadores de Matrix, e a partir daí você pode já pode criar uns links mentais matrix-realidadeparalela-sucesso-sense8.

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A série conta a história de 8 jovens/adultos, que vivem em cantos diferentes do mundo, e que são conectados mentalmente: se um pensar no outro, eles conseguem se ver e se comunicar. Acontece que, toda essa realidade paralela tem um motivo para acontecer, e o bicho pega quando começam a persegui-los.

É claro que a história tem romance, comédia, ação e tudo isso é destrinchado no desenvolver dos episódios.

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A sexualidade é um tema muito explorado na série, em questões de formação da identidade e representação. E sim, é uma série para abrir a mente. Não adianta ir cheio de moral social porque Sense8 desconstrói totalmente isso.

O que fazem muitos desistirem de assisti-la é o fato dela ser confusa no início. Muito personagem, muita informação para um único episódio... mas tudo é esclarecido ao decorrer, e conhecer cada personagem aos poucos é uma forma de ter uma aproximação com cada um.



Eu teria muito mais o que falar sobre a série, mas vou deixar vocês refletindo aí: até onde podemos nos desconstruir socialmente e permitir que algo nos envolva sem culpa?

Alguém aí já assistiu?
Comentem aí o que vocês acharam!!



Escuta só: Tiago Iorc e seu novo cd!

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Você já ouviu falar no Tiago Iorc? Ele é brasileiro, já escreveu música pra novela, e o novo cd dele foi lançado agora. Acho válido você escutar!


Acompanho o trabalho do Tiago Iorc desde o seu primeiro cd (Let yourself in) e a música que mais me encantou foi Nothing but a song. Não sei se o que mais me encantou foi a melodia ou a voz dele, mas foi uma música que fez meu coração bater mais forte. A partir daí eu saí procurando todas as músicas dele, e tenho acompanhado todos os lançamentos de cd:  Flare - Umbilical - Zeski - Troco Likes (2015).



Vocês já devem ter escutado alguns dos sucessos dele em alguma novela, pois várias composições dele já foram requisitadas.
Seu som é muito marcado pela presença de voz e violão e o que mais me encanta nele como artista é o sentimentalismo que ele passa e toda a conexão que tem com a música. Em 2013 fui em um show dele aqui na minha cidade (Salvador) e foi emocionante. Ele conseguiu alcançar meus mais profundos sentimentos bons.

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O novo cd do Tiago Iorc (Troco Likes) é o meu favorito da vez! Nada mais atual, não é? Ele faz menção a essa nova sociedade viciada em likes, que faz de tudo para ser visto e curtido. Achei a sacada do nome muito boa. A intenção de fazer as pessoas refletirem, sobre o que essa compulsão faz você perder, através da música é uma ferramente maravilhosa. O que vocês acham sobre o que andamos fazendo com o nosso tempo?

"Gente demais, com tempo demais, falando demais, tudimais. Vamos atrás de um pouco de paz."


Nesse novo disco, percebemos um Tiago Iorc mais feliz e cantando a maioria das canções em português!!
Os seus videoclipes continuam passando simplicidade e essência humana.




O que vocês acharam do Tiago Iorc?
Já conheciam o som?
Comentem aí! 

Quero ser psicóloga (o), e aí?


Já pensou em fazer psicologia? Nossa entrevista da vez é com uma estudante da área. O post ficou grandinho, mas espero que ajude!


O que você estuda enquanto estudante de Psicologia?



Uma estudante de psicologia estuda sobre o comportamento humano. Só que concordo com você que estudantes de psicologia estudam sobre comportamento humano é bem genérico, né? Então vou tentar ser um pouco mais específica, o que é difícil porque a psicologia é bem plural – seria melhor, inclusive, dizer psicologiaS. De modo simples, estudantes de psicologia estudam sobre as teorias e tudo aquilo que vai estruturar a nossa prática psicológica, passando por tudo aquilo que é responsável por estruturar a subjetividade humana.


No currículo do meu curso, a parte prática só vem, de fato, no último ano de estágio obrigatório, sendo a clínica (tradicional) o foco. Porém, nem todas estudantes de psicologia vão trabalhar no formato da clínica. Na verdade, a maioria. A maioria vai trabalhar no SUS, o nosso Sistema Único de Saúde. Porém, meu curso está alocado na área de Humanas e não na área de Saúde em minha universidade, e ao redor de todo o país vemos a realidade de um currículo defesado. Então, na real: nossos currículos e a sala de aula não cumprem o objetivo de construir um projeto de psicologia que seja voltado às reais necessidades de nosso povo, de nossa gente.

Se queremos encontrar ferramentas e conteúdo para sermos psicólogas e psicólogos que querem contribuir pro combate às opressões e por uma sociedade mais humana, justa e igualitária, precisamos sair do conforto da sala de aula e ir além, bem além. Ir além das salas de aula e dos muros de nosso campus: devemos ser as/os protagonistas da nossa formação.


O que faz parte do seu dia a dia enquanto estudante de Psicologia?


Meu campus é a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas e minhas aulas de disciplinas obrigatórias acontecem só pelo turno da manhã. As disciplinas optativas, grupos de pesquisa, atividades de extensão (raras), reuniões de Diretório Acadêmico, da Frente Feminista, eventos, e a maioria das Atividades Curriculares em Comunidade e Sociedade, acontecem pela tarde. Então, pela manhã estou a maior parte do tempo em sala de aula e pela tarde, em outros espaços que me permitem construir um projeto de psicologia que faça sentido, não só para mim, mas a gente ao meu redor. Na maior parte do tempo, chego em casa só de noite – morar longe da universidade conta –, com a certeza de que estou no caminho certo.


Quais os desafios que uma estudante de psicologia irá encontrar?

O primeiro deles é descobrir que a Psicologia que você está começando a conhecer não é exatamente aquela que você imaginava. As leituras podem ser um desafio pra quem não tem o hábito da leitura: é muita apostila, capítulo, livro para ler. Por vezes, as crises também surgem. O tempo todo, na verdade, assumindo diversas formas envolvendo as razões que nos levaram a fazer psicologia e o que faz a gente permanecer no curso. Mas se a gente consegue encontrar uma razão para continuar, as coisas ficam mais fáceis e conseguimos ser fortes.


Afinal, psicologia está encaixada em humanas ou saúde?

A Psicologia é uma profissão da área da saúde, mas é da área de humanas também. A Psicologia é uma ciência tão plural que é impossível simplesmente dizer se ela é Saúde ou Humanas, porque tentar encaixá-la em apenas uma dessas áreas é tentar enquadrá-la mais em uma singularidade inexistente. Quando a gente estuda a história da Psicologia e, especialmente, quando vemos o que ela é na prática, isso fica ainda mais visível. No entanto, poderia dizer que em nosso país a atuação das psicólogas está mais na área das ciências da saúde do que na área das ciências humanas: há mais psicólogas trabalhando no Sistema único de Saúde do que em qualquer outra área, somos 60% no SUS.


Quais disciplinas você se identifica mais, e por quê?



No geral, as disciplinas que mais me identifico são aquelas que trazem o debate da psicologia sócio-histórica. Nesse semestre, as disciplinas que mais me identifiquei foram Psicologia da Família e Introdução aos Estudos de Gênero.


Tem alguma característica fundamental que a pessoa precisa ter para trabalhar com psicologia?

Em minha opinião, a característica fundamental é gostar de gente, gostar do povo e forjar-se povo. É saber escutar, saber ouvir e gostar de falar também, ser paciente e acolhedor/a. Quem não gosta do povo preto, do povo da favela, das mulheres, da juventude, da população LGBT, desiste de Psicologia e vai escolher outra profissão. Pra já.


Qual área pretende seguir?


Estou no quinto semestre de curso e nenhuma decisão definitiva da área da psicologia que pretendo seguir. Estou em processo de descoberta ainda, a graduação tem esse papel. Não me faço essa cobrança de já saber a área que quero seguir e acredito que não preciso fazer uma só escolha também, mas o que busco é uma psicologia que faça sentido enquanto ciência e profissão. Quero estar do lado da luta pelos Direitos Humanos, na luta das mulheres, do combate às opressões.

A ideia de ensinar também é algo que aquece meu coração. Já pensou ser professora de milhares de alunas e alunos que podem ter em você uma referência e inspiração no que você compartilha em sala de aula? Sabe, fazer a sala de aula ser menos chata, mais produtiva, mais horizontal? A docência, definitivamente, está em meus planos.




Espero que tenham gostado da entrevista e que tenha contribuído na vida de vocês!

Quem aí se interessa por psicologia? 

Óleo de coco caseiro: barato e fácil

óleo de coco caseiro


Sabe o famoso óleo de coco que tá todo mundo usando no cabelo? Pois bem, você pode fazer ele em casa e gastando pouquíssimo. Quer saber mais? Se liga na receita.




Ingredientes para fazer o óleo de coco


O que você vai precisar para fazer o seu óleo de coco são utensílios de casa (panela, peneira, liquidificador...), um coco seco e muita força na mão! haha

A receita não tem medidas exatas, vai depender da quantidade de água que vier no seu coco, da potência de triturar do seu liquidificador e da sua força.

Parte um



óleo de coco caseiro descascar

Essa, provavelmente, é a parte mais chatinha, mas passa rápido. Após quebrar o coco, guarde em um recipiente a água dele, pois iremos precisar. Raspe toda a parte branca e corte em pedaços pequenos. (você pode usar o coco inteiro ou não, mas a água dele terá que ser utilizada de uma vez só).

No liquidificar, coloque a água do coco e aos poucos os pedaços retirados. Complete com água, mas de forma que ainda fique grosso.

Parte dois

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Depois de triturar, peneire o líquido espremendo o bagaço do coco (é melhor fazer com as mãos mesmo). Então, pegue esse líquido e ferva por apenas 8 minutos.

Parte três


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Coloque em uma vasilha, não muito funda, e aguarde de preferência 3 dias (mas com 1 dia já dá pra usar) na geladeira. Você vai perceber que vai ficar uma água embaixo, e uma camada grossa por cima (que lembra gesso) e essa camada é o nosso óleo de coco!


óleo-de-coco-caseiro

É só tirar uma porção - não precisa ser muito, porque ele rende pacas - colocar em uma vasilha menor. Espere ele derreter naturalmente ou com o vapor de água.


Após tirar da geladeira / Após derreter


óleo de coco


Agora é só aplicar o óleo de coco nos cabelos por no mínimo 2 horas (não tem tempo máximo, mas gostei no meu cabelo com 2 hrs e meia), depois lavar os cabelos e sair linda e radiante!! ahaha

O que acharam da dica?

Alguma dúvida? É só deixar aí nos comentários!
É super fácil e baratinho de fazer!

3 filmes para (tentar) gostar da Chloe Moretz

Estar nos holofotes não parece ser fácil, pois o tempo todo os famosos estão sendo criticados por algo que fizeram. Provavelmente você conhece esse rostinho lindo e que tá fazendo muitos filmes. Hoje, vou falar da Chloe Moretz.



Não lembro exatamente quando foi o primeiro filme que assisti com ela (Vovozona? talvez), mas passei a reparar mais nela, como atriz, depois de assistir Deixe-me entrar.


O filme é de terror (foto do topo), e a personagem da Chloe é uma demônia (n sei bem que ser ela é) que precisa de sangue para se alimentar, e causa alguns assassinatos na cidade. Tenho que confessar que prefiro a atuação dela de quando ela era mais nova, pois parece que abusaram um pouco da fama que ela fez para colocarem em tudo que é filme, veja porquê.



Se eu ficar é baseado no livro de Gayle Forman (que eu ainda não li, não posso comparar os dois) mas é a história de uma menina (VEM SPOILER POR AÍ), que sofre um acidente de carro e que perde toda a família (eu avisei). A história é bem triste, mas sabe quando você esperava mais do filme, mas não por ele ser ruim, mas sim pela atuação não ter te enlaçado de vez?



O último filme que assisti com ela foi Lugares Escuros, onde ela não está no papel principal, mas é relevante para a história. A personagem dela é uma psicopata, satanista e tenho que confessar que adorei o trabalho dela. Ela fica bem em papéis de má.


O que vocês acham da presença da Chloe nos filmes? Quais vocês me indicam?
Deixem aí nos comentários, pois quero saber tudinhooo!


Trancar a faculdade não é o fim do mundo!

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Escolher o que quer cursar na faculdade, para alguns, não é uma tarefa fácil. Muita gente desiste no meio do caminho, e hoje eu vim compartilhar essa minha experiência com vocês.


Entrar na faculdade é o primeiro grande passo que você dá para o mundo adulto. Deixar os costumes da escola, os trabalhos mal feitos, para entrar em um mundo universitário que requer o seu melhor. Tudo isso pode gerar uma pressãozinha, mas isso intensifica quando você começa a estudar e percebe que o curso que escolheu não é realmente o que você quer. E agora?

Imagina cursar 2 anos de um curso (quase metade) e desistir? Pois é, foi o que eu fiz. Estava no 4°semestre de Psicologia quando decidi trancar o curso. Mas que loucuraa!! Foi e continua sendo. A psicologia é maravilhosa, e ela acrescentou positivamente na minha vida, mas o curso em si não estava mais me deixando feliz. Pode ter sido a abordagem da faculdade, misturada com meus novos interesses, que me fizeram ter coragem para trancar quatros semestres de curso.

Não é fácil escolher aos 16 anos, como no meu caso, a profissão que quer exercer. Eu era imatura, não me conhecia direito e confesso que entrar na faculdade de vez foi mais um empurrão da família. Quando concluí o ensino médio estava em dúvida entre psicologia ou jornalismo, áreas bem diferentes. E agora, me aceitando melhor, sei que não preciso saber exatamente o que eu quero, e sim saber o que eu não quero: ter listas de arrependimentos e infelicidades.


Coragem


Decidir trancar um curso requer pensar muito além. Você precisa se perguntar "estou feliz com o que estou fazendo?", "estou realmente envolvida (o) com o curso?", "estou me preparando para ser o melhor profissional?" e várias outras. Você tem que estar ciente que recomeçar irá atrasar sua formação acadêmica, caso esteja com pressa, e pesar as consequências. Você precisa planejar o que irá fazer, pois deitar e chorar o tempo todo não irá resolver os seus problemas. Isso requer coragem e maturidade para enfrentar o que estar por vir.


Assumir


Essa parte é um pouco delicada. Contar aos familiares é a parte mais difícil, principalmente se eles investiram no seu estudo. O que você deve mostrar para eles é que tem projeções para o futuro, mesmo que ainda não saiba o que quer cursar. Ser sincero como se sente, o que pretende fazer e como irá confortá-los, pois os pais, geralmente, querem ver os filhos formados. Pode não ser tão flores como falei, eles podem não aceitar, mas isso requer uma atitude pessoal, você que deverá assumir responsabilidade sobre os próprios atos.

Limbo


Essa é, provavelmente, a palavra que mais escutei esse ano e ela é detestável (valeu prof do cursinho!). Estar a um passo do que você quer, mas ao mesmo tempo distante é uma sensação horrível. Se você resolve voltar a estudar assuntos do colégio (como eu fiz) para tentar novamente o vestibular, a sensação poderá ser agonizante. Saber que um ano atrás você estava levantando os bloquinhos, e que agora você ainda está preparando o cimento... Dói.



Você precisa ver que trancar a faculdade não é o fim do mundo. Se você decidiu isso porque estava infeliz com o que fazia, isso significa dar um passo pra frente, e não para trás. São poucos que conseguem ter coragem para desviar de algo que não está mais completando.


Alguém aqui tem alguma experiência com isso?

Deixem aí nos comentários dúvidas, sugestões e etc!

Como se livrar de um assassinato com Annalise

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How to gert away with murder entrou para a lista das minhas séries preferidas da vida, e simplesmente pelo fato de me deixar engasgada a cada episódio. O porquê disso tudo você verá a seguir!


A série rola em tornos de uns alunos de direito, sua professora (Annalise) e os assistentes (Bonnie e Frank). Acontece que, você imagina que será uma trama super normal, até surgir o assassinato de uma das alunas da universidade e o que vem associado a isso.

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O que aconteceu, quem matou e porquê, tudo isso é revelado ainda na 1 temporada. Acontece que, outras acontecimentos se entrelaçam com o assassinato da aluna, envolvendo todos nessa bola de neve. Annalise se encarrega de proteger seus alunos e assim mostra toda a sua habilidade com o direito criminal. Mas até onde ela irá para conseguir protegê-los?

A série é de suspense e do tipo que te obriga a assistir os outros episódios compulsivamente. Cada um revela algo sobre os personagens da trama, e o que eu posso dizer sobre a 2 temporada? Continua incrível!


Se você ficou curioso, assiste ao trailer da série aí embaixo.
Quem ficou com vontade de assistir? Quem já assiste?
Me contem aí nos comentáaariosss